QUANTOS JÁ PASSARAM POR AQUI

contador de visitantes

quinta-feira, 18 de abril de 2013

OS NOVOS JOVENS


Pedro Augusto de Queiroz
Ciências Sociais/UERN


Outro dia destes, se ouviu dizer nos bancos da Catedral de Santa Luzia que brota um sentimento de conversão para todos os jovens. Vem aí a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro e então ficou a pergunta: Que tipo de jovens teremos no próximo futuro? A dos que falam, cantam e exploram as inutilidades terrenas ou a dos realmente comprometidos com mudanças? Qual a voz que escutaremos deles no futuro que está logo ali adiante? Uma senhora que estava nos bancos disse que está surgindo uma nova dimensão de jovem com uma devoção voltada para Cristo e não para as devoções mais antigas. Está certo que devemos ter respeito por tais exemplos, mas cabe aqui acrescentar que socialmente falando, os mais velhos foram ensinados desta maneira e os mais jovens estão sendo ensinados a ter somente a Cristo.
Falar em Fé hoje em dia é perigoso. O sentimento que vem diante de uma imagem já não é mais o mesmo que brotava no coração dos jovens de hoje quando crianças. O Filho de Deus está ganhando cada vez mais sentido propriamente dito para eles e estão impressionando a muitos. As comunidades, pastorais e grupos de oração em Mossoró já se mobilizaram para ir ver o Papa Francisco na JMJ que está também, a exemplo do predecessor Bento XVI ganhando o aval positivo de cada um deles como um papa como desde João Paulo II não se via. Não nos demonstrou ainda a mesma coragem que tinha Bento XVI em escancarar os portões do Vaticano para as críticas, porém se mostra um Papa que está comprometido com o Reino.
Não sem razão, a sociedade hoje em dia questiona o porque dos jovens estarem em consonância com seus objetivos para com a sua Igreja. Dentro destes novos tempos, os jovens estão cada vez mais inquietos, ainda soam distantes os ruídos ensurdecedores da geração 1980 que combatia a sociedade com o que tinha: música alta demais e um jeito único de se expressar em cima de um palco, o que se conhece por Rock. Hoje em dia, os jovens católicos que gostam de Rock o estão usando para evangelizar, e os evangélicos também, muitos se valem das guitarras para levar Deus aos colegas de idade.
O que importa mesmo é que eles já sabem o que querem, já sabem como se fazer ouvir e já pretendem mudar o mundo, não com algumas passeatas absurdas, mas unindo-se com seus irmãos sob o nome de cristãos e levando a todos a Boa Nova, mesmo que para isso, muitos sofram ainda preconceito e tenham que passar por dificuldades no caminho, mas depois da Jornada Mundial da Juventude, veremos os resultados dessa nova inquietação deles, e esperamos, contra todo tipo de anúncio de fracasso, que anunciem cada vez melhor e se façam ouvir em todos os lugares, públicos ou privados a mensagem única, íntegra e verdadeira daquele em quem acreditamos, o Senhor e Cristo Jesus.