Estaremos inaugurando com este post, uma parte inteiramente voltada para salmos e contemplação. A cada duas semanas, um salmo ou fragmento da Sagrada Escritura será postada para reflexão. Começaremos esta semana com o salmo 73 que me foi "literalmente" enviado por Deus em oração, durante minha estadia no Retiro Renascer promovido pela Comunidade Católica Shalom no Colégio Sagrado Coração de Maria.
Para quem volta do carnaval, a vida volta aos poucos, para quem ficou em casa, a vida nunca parou, para quem volta de retiros, a vida está só começando. Para esta quarta feira de cinzas, um pequeno momento de reflexão para você que se achou ou não ainda com Jesus. Reflita sobre isso e busque outros salmos, afinal, o livro mais acessível do mundo está ao alcance de quem quiser, é só se deixar levar pela mensagem da Palavra de Deus. Reze por aqueles que você conhece após ler e também por aqueles que você imagina que necessitem de orações. Fique com Deus.
SALMO 73
1.[ Salmo de Asaf. ] Sim, Deus é bom para Israel, o Senhor é bom para os puros de coração.
2.Mas quase tropeçaram meus pés, por um nada vacilavam meus passos.
3.Pois comecei a ter inveja dos arrogantes, vendo a prosperidade dos maus.
4.§ Para eles sofrimento não existe, sadio e bem nutrido é seu corpo;
5.não sofrem as labutas dos mortais, não são atingidos como o resto dos homens.
6.§ Como colar os cinge o orgulho, como veste os envolve a violência;
7.seu olhar desponta de sua gordura, transbordam as ambições de seu coração.
8.Zombam, falam com malícia, com soberba ameaçam de cima.
9.§ Levantam sua boca até o céu e sua língua percorre a terra.
10.Por isso no alto estão sentados e a enchente não os atinge;
11.e dizem: “O que é que Deus sabe? Acaso o Altíssimo toma conhecimento?”
12.Assim são os maus, sempre tranqüilos, só fazem aumentar o seu poder.
13.§ Então foi em vão que conservei puro meu coração e que na inocência lavei minhas mãos?
14.Sou molestado o dia todo e castigado cada manhã.
15.§ Estava quase dizendo: “Vou falar como eles”. Mas assim estaria traindo os filhos teus.
16.Pensei, pois, nesse problema, porém achei difícil demais para meus olhos.
17.Até que entrei no santuário de Deus e entendi qual era o fim deles.
18.De certo, tu os pões num chão escorregadio e assim os fazes cair em ruína.
19.§ Como ficam reduzidos a escombros num instante! Caem por terra, destruídos pelo terror.
20.Como um sonho ao despertar, Senhor, quando te levantas, desprezas a figura deles.
21.§ Quando meu coração se amargurava e nos meus rins sentia dor aguda,
22.eu era imbecil, ignorante, como um animal diante de ti.
23.No entanto, estou sempre contigo; tu me tomaste pela mão direita.24.Com teu conselho me guias e depois na glória me recebes.
25.§ Que tenho eu em meu favor no céu? Fora de ti, ninguém mais desejo sobre a terra.
26.Minha carne e meu coração desfalecem; rochedo do meu coração e minha porção é Deus para sempre!
27.Pois os que se afastam de ti perecem, destróis os que são infiéis a ti.
28.Quanto a mim, minha felicidade é estar perto de Deus. Ponho no SENHOR Deus o meu refúgio, para que eu possa contar todas as suas obras.
Extraído de
http://www.bibliacatolica.com.br/02/21/73.php - Versão e Tradução da CNBB.