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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

1° ARTIGO

Toda sexta-feira será o dia de um artigo: e o primeiro nos faz pensar na realidade de hoje em dia. Leia e reflita.

A IGREJA DO SÉCULO XXI


"Pelos comentários que escutamos, não é de admirar que o Protestantismo tenha chegado a um ponto de culminância e que um dia atingirá o ápice, mesmo com tantas religiões vizinhas. Mas fica a pergunta, o que é realmente ser cristão hoje em dia? Significa estar literalmente entre a cruz e a espada, e enfatizo os dois elementos de martírio ao lembrar que os mossoroenses se sentem cada vez mais atraídos pela religião da espada, pois está muito mais difícil ser um bom católico praticante do que um protestante. O Brasil possui cinco grandes vertentes na moda, catolicismo, que ainda é maioria, o protestantismo que está longe de ser neutro e avança sempre emparedando sua principal concorrente, o budismo (acredite se quiser), o judaísmo (por parte de alguns descendentes não declarados) e o ateísmo. O velho embate entre as doutrinas católica e protestante, com todos os seus escândalos e os boatos sobre desvirtuamento dos verdadeiros valores pregados por ambas, principalmente aqui no Brasil, me fez certa vez formular uma pergunta: “Qual religião é a mais sensata, a que propaga e vive à risca os ensinamentos sagrados, mas vive em pé de guerra e até condena a liberdade de crença nas demais doutrinas, ou aquela que mesmo nos escândalos que são notícia no mundo ainda possui servos que se sacrificam e até reza e respeita as outras religiões vizinhas? Os maiores defeitos de ambas as religiões são simplesmente não chegarem a um ponto comum, daí a idéia de Ecumenismo, ou a congruência de pensamento entre doutrinas diversas. Esse tempo de hoje deixa a entender que Jesus Cristo está preparando realmente seu prometido retorno triunfal, mas sempre há preocupação por parte de alguns, que teimam em converter, custe o que custar àqueles que não fazem parte de seu credo e os arrastar para promessas humanas. O que salva é a Fé, já dizia o Cristo em sua passagem pela Terra. O que mais chama a atenção no catolicismo é a facilidade com que as coisas são enfrentadas, as crianças já não são mais os cristãos de antigamente, a maioria é levada obrigada pelos pais, os jovens estão cada vez mais distante por causa da Internet, sorte que existe a transmissão da TV e do rádio. Agora, em alguns sites também há transmissão ao vivo das missas, resta transformar esse recurso numa verdadeira ferramenta de evangelização. Já para os adultos, pelo menos aos de menos de trinta anos, encaram isso como um verdadeiro desfile de moda onde, “sua roupa vale mais do que sua fé” e “saiu da igreja, a vida volta ao normal”. São poucas as ações sociais que exigem das outras pessoas o dever de serem fieis, pois como diz a Bíblia, dos pobres é o Reino dos Céus. Ambas pregam que devemos ser caridosos, porém os recursos para eles são os mais diferentes possíveis, geralmente a Igreja Católica envia missões, alimentos e a Palavra de Deus para evangelização, rezam e abençoam a casa, convidam-nos para participar do dízimo que é contribuição de quanto se pode doar para a obra de Cristo e se for bem utilizado, futuramente para ajudar mais pobres. Já os protestantes seguem o roteiro de sempre: levam alimentos e a Bíblia para evangelização, mas depois de orar, usam de seu “poder” para convidar e insistir até converter o pobre que será persuadido a pagar uma quantia já determinada para o dízimo se for batizado naquele templo, cujo montante apurado será para exclusivamente reforma do edifício e também para repartir-se entre os seus líderes.O cristianismo certo é aquele que segue os ensinamentos de Cristo e ama o seu próximo, pois aquele que diz-se que pede ao santo, está apenas julgando-se ser indigno de que Cristo entre em sua morada, que no caso é o seu coração, e por isso, pede ajuda por meio de um de seus servos, pois os verdadeiros cristãos eram os santos. Mas como diria o Pe. Zezinho SCJ, uma imagem não é Idolatria e sim um retrato dos verdadeiros cristãos, coisa que nós católicos buscamos ser, mas ainda nos falta algo que se completa com nossa pobre, porém “viva” fé; e coisa que os protestantes deveriam ser, mas não amam seu próximo a menos que seja como eles. Minha tarefa aqui não é ofender ninguém e nem começar um debate, porém como um bom ser humano, me vi na obrigação de comentar os fatos que me perturbam no dia-a-dia, tal como um bom Católico e praticante eventual, mas sempre de fé inabalável, meu papel é simplesmente fazer refletir sobre o meu tempo, porque triste daquele que não der seu testemunho sobre sua vida."

PEDRO AUGUSTO QUEIROZ
Bacharelando do 3° Período de Ciências Sociais da UERN

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